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Vereadores protocolam proposta para manejo de resíduos e Prefeitura de Manhuaçu faz questionamentos técnicos 29132

Nesta quarta-feira (28) os vereadores de Manhuaçu, strador Rodrigo e Allan do Alaor, protocolaram na Prefeitura de Manhuaçu um estudo técnico que propõe uma nova alternativa para a destinação dos resíduos sólidos urbanos do município. O documento sugere a adesão ao Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos (CIMVALP), com o envio do lixo para o aterro sanitário localizado na cidade de Piedade de Ponte Nova. 27448

A proposta apresenta três cenários distintos. Entre eles, o cenário via CIMVALP é apontado como o mais viável economicamente. Segundo os vereadores, a medida tem o objetivo de oferecer dados técnicos atualizados que possam subsidiar a tomada de decisão por parte do Executivo. Os parlamentares destacam ainda que a proposta representa um caminho mais sustentável e financeiramente equilibrado para pôr fim ao lixão atualmente existente na cidade. “Com base nesse estudo, esperamos que o Executivo possa reavaliar o caminho que vem sendo seguido até agora e considerar a alternativa do consórcio, que pode representar economia, sustentabilidade e mais retorno ao município”, disse o vereador Allan do Alaor.

A Prefeitura de Manhuaçu, por sua vez, reagiu à proposta em reunião realizada também na quarta-feira (28) com vereadores e secretários municipais. A prefeita Maria Imaculada Dutra questionou os dados apresentados pelos vereadores e defendeu que o documento possui inconsistências que não condizem com a realidade fiscal e operacional do município. Segundo Maria Imaculada, o custo real do transbordo do lixo, conforme contrato vigente, é de R$ 261,18 por tonelada. Com uma produção superior a 90 toneladas diárias, os gastos mensais ultraariam os R$ 700 mil. A arrecadação atual com a taxa de resíduos sólidos, incorporada à conta de água, gira em torno de R$ 280 mil mensais, divididos em nove parcelas.

Outro ponto levantado pela gestora é a necessidade de revisão da legislação ambiental municipal, que atualmente estabelece distâncias mínimas rigorosas para a instalação de empreendimentos como aterros sanitários. Para a prefeita, alinhar essas normas aos parâmetros estaduais, que exigem um raio mínimo de 500 metros, permitiria viabilizar projetos de destinação de resíduos e outras iniciativas de desenvolvimento urbano.

O secretário municipal de Fazenda, Magno, afirmou que o documento protocolado será analisado, mas destacou que os dados apresentados até o momento se baseiam em consultas públicas e não configuram uma proposta formal com embasamento técnico completo. Segundo ele, a gestão foi surpreendida com a veiculação de um custo estimado de R$ 61 mil mensais, valor muito abaixo dos atuais.

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