Segurança Pública e Cidadania: Maio Amarelo 2025 – Os desafios da mobilidade humana em Manhuaçu e Região 2c3jf
Quando falamos em mobilidade humana, como propõe o tema do Maio Amarelo 2025, falamos da capacidade de cada pessoa de se deslocar com dignidade, segurança e respeito. E, ao olharmos para a realidade de cidades como Manhuaçu, percebemos os inúmeros desafios que ainda existem para tornar essa mobilidade, de fato, inclusiva e ível. 1d5552
Nossa cidade é marcada por uma urbanização antiga, ruas estreitas, calçadas irregulares e uma malha viária consolidada ao longo do tempo, sem planejamento que considerasse as necessidades atuais da população. Isso torna o deslocamento difícil, sobretudo para quem tem limitações de mobilidade, como os cadeirantes, pessoas com deficiência visual ou idosos. Muitas calçadas não possuem rampas de o, não seguem padrões de nivelamento e, em muitos trechos, obrigam o pedestre a dividir espaço com os veículos – o que representa um risco permanente.
Esse cenário fere diretamente o conceito de mobilidade humana com responsabilidade, pois o trânsito não se limita aos carros e motos. A cidade também deve ser pensada para o pedestre, para o ciclista, para quem utiliza transporte coletivo e para quem precisa de ibilidade.
Mas mesmo em cidades com urbanização antiga, como Manhuaçu, há soluções possíveis. É preciso investir em revitalização de calçadas, implantação de *faixas elevadas de pedestres, criação de rotas íveis, melhoria na sinalização vertical e horizontal, e pensar em *planos de mobilidade urbana que respeitem a topografia e as particularidades locais. A prioridade deve ser o ser humano – e não apenas o fluxo de veículos.
O Maio Amarelo 2025 nos convida a olhar para esses problemas com responsabilidade. E mais: nos chama à ação. Porque transformar a mobilidade em nossas cidades é garantir o direito de ir e vir com segurança para todos.
Mobilidade Humana. Responsabilidade Humana. A mudança começa aqui. Amarele por uma cidade mais ível e justa.
Carlos Souza – Delegado